segunda-feira, 23 de novembro de 2009

POETA II

À procura do belo eu vinha pela vida,
Qual rijo viajor que há muito não descansa,
Conduzindo nos pés a rota da esperança
E a poesia trazendo n'alma refletida.

Sem demonstrar cansaço, apesar da corrida,
Brincava no meu rosto um riso de criança,
Fé que ledo afinal encontrei a bonança
E a poesia me deu a suprema guarida.

Oh! jardim encantado que procurei tanto,
Onde versos alados vão desabrochando.
Tu compensa-me agora o antigo pranto.

E nesta aura de olores canta inebriada
A minh'alma boêmia, sensível, aspirando
"Tua essência que é tudo em meu todo que é nada".

Um comentário:

  1. Meu Zeus!!!!!

    Isso que chamo fechar com chave de ouro cravada com diamantes, pérolas, esmeraldas e rubis...

    Belíssimo

    ResponderExcluir