segunda-feira, 23 de novembro de 2009

GALOPE VAGABUNDO

(A Adelmo Oliveira)

" Visto meu casaco azul de malha
E saio de cavalo de pó e nuvem
Pelo espaço
À procura da face errante
De Deus"
(Adelmo Oliveira)



Sonhos de nauta afogando,
Ele trocou caravelas
Níveas naus de pândegas velas
Por cavalos e, sonhando,
Varou mundos cavalgando
Viu de Roma os coliseus
Varreu mares com os hebreus
E assim, por pagos errantes,
Vagou ávido e inconstante
Qual vagabundo de Deus.

2 comentários:

  1. Tude Celestino e Adelmo Oliveira - dois grandes poetas brasileiros, dois vagabundos de Deus.

    ResponderExcluir
  2. poema que vaga mundo, essa sair sem lugar certo que qualquer canto

    ResponderExcluir