(Ao saudoso mestre e amigo Eduardo Tudella)
Na vida ser triste, sem carinho,
Como estou destinado a ser agora...
Pois desde que partiste, assim sozinho,
Medito no silêncio desta hora.
A brisa que bafeja de mansinho
De leve agita o coqueiral lá fora
Cá dentro, no meu quarto em desalinho,
Tento abafar a dor que me devora.
Vencido pelo tédio que me invade,
Rememoro o passado com saudade,
Numa semi-brutal inconsciência.
Ouso dormir....dormir? que doido intento...
Não me deixa sequer um só momento
O fantasma augural de tua ausência!
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