(A Isaac Santos)
Não sei.... mas considero fatal o teu destino:
Eterno viajor sem pouso neste mundo.
Do belo um ansioso e mago peregrino
Sem ter pátria nem lei, artista e vagabundo
Do ideal à procura por antro profundo
Palmilharás cantando o teu excelso hino
E parecendo mau, esconderás no fundo
Da máscara de bandido uns olhos de menino
Pela turba aplaudido e vezes apupado,
Prosseguirás sereno e mui despreocupado
A fitar o horizonte onde estendeu tua meta
Indiferente àqueles que te chamam louco,
Imperturbável e só, seguirás pouco a pouco,
Em busca do teu sonho imenso de poeta.
Somos forasteiros nesse mundo.Somos de terras distantes e estranhas. Só mesmo o poeta sabe onde quer chegar...Uma profunda reflexão ao homenageado. Só os queridos e admirados podem receber palavras tão profudas...
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